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O vírus da zica é um vírus reemergente transmitido por mosquito. Ele foi identificado pela primeira vez em macacos rhesus no ano de 1947 em Uganda e subsequentemente encontrado em humanos no ano de 1952 em Uganda e na República Unida da Tanzânia. As epidemias de doença causadas pelo vírus da zica foram registradas na África, Américas, Ásia e no Pacífico.
O vírus da zica é transmitido a pessoas por meio da picada de um mosquito infectado do gênero Aedes, principalmente o Aedes aegypti em regiões tropicais. É o mesmo mosquito que transmite o vírus da dengue, vírus chikungunya e vírus da febre amarela.
A recente reemergência do vírus da zica nas Américas e sua possível relação a complicações neurológicas e autoimunes têm colocado os sistemas de saúde em todo o mundo em grande estado de alerta. Em 1o de fevereiro de 2016, a Organização Mundial da Saúde declarou que um conjunto recente de casos de microcefalia e outras desordens neurológicas relatadas no Brasil representava uma emergência de saúde pública de importância internacional de acordo com os Regulamentos Sanitário Internacional de 2005. O governo dos EUA ainda não emitiu uma declaração de emergência para o vírus da zica, microcefalia ou síndrome de Guillain-Barré.
Perguntas frequentes
Atualização de status
Os testes laboratoriais para o vírus da zica empregam duas abordagens diferentes
- Teste molecular (reação de cadeia da polimerase em tempo real (RT-PCR)) para pacientes que exibem sintomas (menos de sete dias do início dos sintomas)
- Teste sorológico (ensaio de imunoadsorção enzimática de IgM (ELISA) e/ou testes de neutralização de redução de placa (PRNT)) para pacientes assintomáticos ou que estão nos últimos estágios do vírus (mais de quatro dias após o início de sintomas).
A partir de 4 de maio de 2016, 37 laboratórios de saúde pública dos EUA podem realizar testes para o vírus da zica usando uma combinação de ELISA IgM, RT-PCR e PRNT.
Em 26 de fevereiro de 2016, a Secretária do Departamento de Serviços Humanos e de Saúde dos EUA (HHS), Sylvia Burwell, determinou que há risco significativo de que o vírus da zica represente uma emergência de saúde pública e declarou que as circunstâncias justificam a autorização do uso emergencial de diagnósticos in vitro para a detecção do vírus da zica e/ou diagnósticos de infecção do vírus da zica.
Financiamento federal
Em fevereiro de 2016, o governo federal solicitou financiamento significativo do Congresso para combater a epidemia do vírus da zica. O financiamento de US$ 1,8 bilhão será usado em nível doméstico e internacional para fortalecer a capacidade de resposta dos laboratórios à zica. Para obter informações sobre a epidemia em prioridades adquiridas e direcionadas, consulte
"Preparing for and Responding to the Zika Virus at Home and Abroad" (Como se preparar para enfrentar o vírus da zica no país e no exterior).
Resposta da APHL
A APHL continua a colaborar com o CDC, laboratórios de saúde pública locais e federais, clínicas particulares e parceiros internacionais para preparar laboratórios nos EUA e no exterior para enfrentar a epidemia do vírus da zica. A APHL está preparando os laboratórios de saúde pública locais e federais dos EUA para conduzir testes com o vírus da zica e responder às perguntas dos laboratórios clínicos e suas jurisdições. A APHL também está fornecendo atualizações da situação e auxílio técnico a laboratórios membros.
Orientação laboratorial
Nos noticiários
Informações adicionais
Para obter mais informações ou se tiver perguntas, entre em contato com o APHL Emergency Operations Center em
eoc@aphl.org.